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quinta-feira, 15 de maio de 2008

9º ANO: GLOBALIZAÇÃO

Globalização
A globalização está a criar novas ameaças! A globalização oferece grandes oportunidades para o progresso humano! Estas e outras opiniões cruzam-se todos os dias nos media. Onde está a razão?
Globalização - principais características
Características da globalização
Se há algumas décadas atrás uma catástrofe ocorrida num outro canto do mundo em pouco nos afectaria, hoje em dia, o caso muda de figura. O fenómeno da globalização está a unir de tal forma o mundo que tudo tem influência um pouco por todo o lado.No Relatório do Desenvolvimento Humano de 1999, uma das conclusões a reter é que “a redução do espaço e do tempo e o desaparecimento de fronteiras estão a ligar as vidas das pessoas mais profundamente, mais intensamente e mais directamente do que alguma vez antes”.Toda a comunidade global é afectada por fenómenos sociais, económicos ou comerciais que ocorram em qualquer parte do mundo. O Relatório do Desenvolvimento Humano de 1999 dá como exemplo o colapso do baht tailandês que “não se limitou a atirar milhões para o desemprego, no Sudeste Asiático – o declínio da procura mundial que se lhe seguiu significou reduções do investimento social na América Latina e um súbito aumento do custo dos medicamentos importados, em África”.Se tempos houve em que a história mundial assistiu a fenómenos semelhantes ao da globalização, a verdade é que, actualmente, ela reveste-se de novas características:
“novos mercados – mercados de câmbios e de capitais ligados mundialmente e operando 24 horas por dia, com negociações à distância em tempo real;
novos instrumentos – ligações via Internet, telefones celulares, redes de comunicação;
novos actores – a Organização Mundial do Comércio (OMC) com autoridade sobre os governos nacionais; empresas multinacionais com mais poder económico do que muitos Estados; redes mundiais de organizações não governamentais (ONG) e outros grupos que transcendem as fronteiras nacionais;
novas regras – acordos multilaterais sobre comércio, serviços e propriedade intelectual, apoiados por fortes mecanismos de imposição e mais vinculativos para os governos nacionais, reduzindo o campo de acção da política nacional.”A comunidade mundial está em franca expansão. O aumento do comércio, as novas tecnologias, os investimentos em países estrangeiros, os meios de comunicação e o enorme crescimento da Internet indiciam em grande crescimento económico a nível mundial e um significativo progresso humano. A globalização parece indiciar um grande progresso no séc. XXI.Segundo o Relatório já citado, “mercados mundiais, tecnologia mundial, ideias mundiais e solidariedade mundial podem enriquecer a vida das pessoas, em todo o lado, aumentando grandemente as suas escolhas. A crescente interdependência da vida das pessoas apela para a partilha de valores e para um empenhamento partilhado no desenvolvimento humano de todos os povos.”Os primeiros grandes passos no sentido da globalização começaram a dar-se nas últimas duas décadas. O fim da Guerra Fria, a dissolução da URSS e a Queda do Muro de Berlim foram determinantes para que se começassem a encontrar pontos comuns nas economias e políticas mundiais. Os Direitos Humanos não mais foram esquecidos e os objectivos de desenvolvimento mundial são constantemente debatidos nas conferências das Nações Unidas.Um dos principais factores para o crescendo da globalização é a expansão dos mercados: “a globalização actual está a ser guiada pela expansão do mercado – abrindo as fronteiras nacionais ao comércio, capitais, informação – ultrapassando a governação desses mercados e as suas repercussões para as pessoas. Fizeram-se mais progressos nas normas, padrões, políticas e instituições para abrir os mercados mundiais do que para as pessoas e seus direitos.”Mas, “os mercados não são nem a primeira nem a última palavra no desenvolvimento humano. Muitas actividades e bens essenciais ao desenvolvimento são fornecidos fora dos mercados – mas estão a ser comprimidos pela pressão da concorrência mundial. Há compressão fiscal sobre os bens públicos, uma compressão do tempo sobre as actividades de apoio familiar e social e uma compressão dos incentivos sobre o ambiente.”“Quando o mercado vai demasiado longe, dominando os resultados sociais e políticos, as oportunidades e recompensas da globalização difundem-se de forma desigual e não equitativa – concentrando poder e riqueza num grupo seleccionado de pessoas, países e empresas, marginalizando os outros.Quando o mercado fica fora de controlo, as instabilidades revelam-se na aceleração e na queda das economias, como na crise financeira da Ásia Oriental e suas repercussões mundiais, que reduziu o produto mundial num valor estimado de 2 biliões de dólares em 1998-2000.”Aliás, não será preciso recuar muito no tempo para recordarmos um exemplo estrondoso do que podem ser as consequências da globalização. Os recentes atentados de 11 de Setembro de 2001 nos EUA tiveram uma repercussão enorme em todo o mundo. Assim se mostrou como um duro golpe na economia da grande potência mundial pode ter consequências nocivas em todo o mundo.“O desafio da globalização no novo século não é travar a expansão dos mercados mundiais. O desafio está em encontrar as regras e instituições para uma governação mais forte – local, nacional, regional e mundial – para proteger as vantagens dos mercados mundiais e da concorrência mas, também, para providenciar espaço suficiente para os recursos humanos, comunitários e ambientais necessários para assegurar que a globalização funciona para as pessoas – não apenas para os lucros. Globalização com:
Ética – menos violação dos direitos humanos;
Equidade – menos disparidade dentro e entre nações;
Inclusão – menos marginalização de pessoas e países;
Segurança humana – menos instabilidade das sociedades e menos vulnerabilidade das pessoas;
Sustentabilidade – menos destruição ambiental;
Desenvolvimento – menos pobreza e privação.”Só se todos estes factores estiverem garantidos é que a globalização será um êxito em todas as frentes. A globalização dos mercados é, indubitavelmente, muito importante e uma questão incontornável mas é preciso que seja acompanhada de todos os factores que compõem a humanidade para que seja, efectivamente, uma verdadeira globalização.O fenómeno da globalização está, ao mesmo tempo, a afectar directamente a vida das pessoas devido à conjugação de vários factores que resultam da ideia de “aldeia global”:
“Redução do espaço: A vida das pessoas – os seus empregos, rendimentos e saúde – é afectada por acontecimentos no outro lado do globo e, muitas vezes, por acontecimentos que desconhecem.
Redução do tempo: Os mercados e as tecnologias mudam actualmente a uma velocidade sem precedentes, com acção à distância em tempo real e com impactos sobre a vida de pessoas muito distantes.
Desaparecimento de fronteiras: As fronteiras nacionais estão a desaparecer, não apenas para o comércio, capital e informação mas, também, para as ideias, normas, cultura e valores. As fronteiras estão, igualmente, a desaparecer na política económica – à medida que os acordos multilaterais e as pressões para manter a concorrência nos mercados mundiais constrangem as opções de política nacional e que as empresas multinacionais e os sindicatos mundiais do crime integram as suas operações a nível mundial.”
Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano 1999 – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Adaptado)

Globalização - contexto histórico
Contexto histórico da globalização
A globalização é um fenómeno que surgiu na década de 80, ligado a uma nova vaga de liberalização económica, o neoliberalismo, inaugurada por algumas potências económicas mundiais (nos EUA com Ronald Reagan e no Reino Unido com Margaret Thatcher) e que se impôs por todo o mundo dito “capitalista”. Consequentemente, com maior ou menor empenho, todos os países fazem parte do conceito de “aldeia global”. Durante vários séculos, existiu apenas uma forma de globalização ocidental, a globalização europeia. A situação começou a alterar-se no início do século XX, quando os EUA entraram na cena internacional, passando a liderar as exportações, até à Segunda Guerra Mundial. Na segunda metade do século XX, os EUA converteram-se numa grande potência hegemónica e a Europa passou a protagonizar duas formas alternativas de globalização: o capitalismo da Europa Ocidental e o comunismo da Europa Central e Oriental. A Guerra Fria contribuiu decisivamente para que as rivalidades se extremassem e que as diferenças dos capitalismos (europeu ocidental e norte-americano) não fossem reconhecidas pelos países comunistas ou, sendo-o, fossem desvalorizadas. O colapso do comunismo permitiu a afirmação das diferenças e das rivalidades entre os modelos capitalistas europeu e norte-americano. Ambos marcaram presença na construção das instituições e nas discussões sobre os modelos de Estado e de capitalismo que tiveram lugar na Rússia e noutros países da Europa Central e Oriental, no início dos anos 90. As diferenças entre os dois modelos de capitalismo e, portanto, de globalização são consideráveis. O modelo europeu procura um equilíbrio entre a competitividade e solidariedade social, através da manutenção de um Estado-providência relativamente forte e de uma flexibilidade mitigada da relação salarial, em cuja gestão os sindicatos continuam a ter um papel mais ou menos significativo. No modelo americano impera a competitividade e a flexibilidade, não existindo um Estado-providência patente. Contudo, as empresas multinacionais têm, nos EUA, maior capacidade para influenciar políticas públicas do que as empresas da Europa, onde os países, através da União Europeia, continuam a ter uma relativa autonomia na gestão macroeconómica.
In Enciclopédia Universal, Texto Editora

Globalização - aspectos positivos
Aspectos positivos da globalização
A globalização está, sem dúvida, a unir povos e países numa grande “aldeia global”.É certo que nem todos conseguem acompanhar o desenvolvimento mas a verdade é que o mundo actual está mais dinâmico.Segundo dados do Relatório do Desenvolvimento Humano de 1999:
“As exportações mundiais, actualmente de 7 biliões de dólares, foram, em média, de 21% do PIB nos anos 90, comparado com 17% de um PIB bastante menor nos anos 70.
O investimento directo estrangeiro atingiu o máximo de 400 mil milhões de dólares em 1997, sete vezes o nível dos anos 70, em termos reais. Os investimentos de carteira e outros fluxos de capital de curto prazo cresceram substancialmente e totalizam agora, em valor bruto, mais de 2 biliões de dólares, quase três vezes o nível dos anos 80.
As transacções diárias nos mercados de câmbios aumentaram de cerca de 10 a 20 mil milhões de dólares em 1970 para 1,5 biliões em 1998.
Entre 1983 e 1993, as compras e vendas internacionais de Títulos do Tesouro norte-americano aumentaram de 30 mil milhões de dólares por ano para 500 mil milhões.
Os empréstimos bancários internacionais cresceram de 265 mil milhões de dólares em 1975 para 4,2 biliões em 1994.
As pessoas viajam mais – com o turismo mais do que duplicando entre 1980 e 1996, de 260 milhões de viajantes para 590 milhões.
Apesar das restrições apertadas, as migrações internacionais continuaram a crescer. Assim como as remessas dos trabalhadores, que atingiram 58 mil milhões de dólares em 1996.
O tempo dispendido em chamadas telefónicas internacionais disparou de 33 mil milhões de minutos em 1990 para 70 mil milhões em 1996.
As viagens, a Internet e os meios de comunicação estimularam um crescimento exponencial na troca de ideias e informação e, actualmente, as pessoas estão mais do que nunca empenhadas em associações que ultrapassam as fronteiras nacionais – desde redes informais até organizações formais.”É deste modo que a globalização vai tomando forma e sendo cada vez mais visível e abrangente. A tendência é agora para uma unificação mundial a todos os níveis.
Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano 1999 – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Adaptado)
Globalização - aspectos negativos
Aspectos negativos da globalização
Se é verdade que a globalização configura uma nova era de interacção entre países, economias e povos, também é verdade que está a fragmentar os processos de produção, mercados de trabalho, entidades políticas e sociedades. Estes últimos são os aspectos negativos, desintegradores e marginalizadores da globalização.No mercado de trabalho, por exemplo, embora haja actualmente muito mais oportunidades do que há 20, 50 ou 100 anos atrás, o mercado mundial só abre fronteiras aos trabalhadores mais qualificados, sendo esses os principais beneficiados com esta abertura do mercado de trabalho.Se o mundo está em constante crescimento social e económico, uma parcela desse mesmo mundo continua a viver em condições que nada têm a ver com as vividas na “aldeia global”:
“aproximadamente 1,3 mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável;
uma em cada sete crianças em idade do primário está fora da escola;
840 milhões de pessoas estão subalimentadas;
1,3 mil milhões de pessoas, aproximadamente, vivem com rendimentos inferiores a 1 dólar (PPC 1987) por dia.”Mesmo nos países industrializados e desenvolvidos a pobreza é uma realidade, encoberta pelas estatísticas de sucesso que esses países apresentam. É claro que estas situações de disparidade económica não são uma consequência directa do fenómeno da globalização mas poderão vir a tornar-se um entrave à mesma.
Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano 1999 – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Adaptado)

Globalização - desigualdades
Desigualdades no contexto da globalização
Embora não seja uma consequência directa do fenómeno da globalização, a verdade é que as disparidades económicas e sociais entre alguns países são visivelmente significativas.Mais uma vez recorremos ao Relatório do Desenvolvimento Humano de 1999 para ilustrar e explicar estas desigualdades mundiais: “Desde os anos 80, muitos países experimentaram as oportunidades da globalização económica e tecnológica. Para além dos países industrializados, os tigres da Ásia Oriental de industrialização recente são agora acompanhados pelo Chile, República Dominicana, Índia, Maurícia, Polónia, Turquia e muitos outros, ligando-se aos mercados mundiais, atraindo investimento estrangeiro e tirando vantagem dos avanços tecnológicos.”“No outro extremo estão os muitos países que pouco têm beneficiado da expansão dos mercados e do avanço da tecnologia – Madagáscar, Níger, Federação Russa, Tajiquistão e Venezuela entre outros.”A globalização económica contribui, de facto, para esta bipolaridade. Estes países pouco beneficiados com a expansão dos mercados estão cada vez mais marginais no tecido económico mundial, visto que as suas exportações pouco cresceram e o investimento estrangeiro parece não querer entrar lá. Assim, dificilmente estes países poderão competir com as grandes economias.“Se as oportunidades mundiais não forem melhor repartidas, o crescimento fracassado das últimas décadas irá continuar. Mais de 80 países ainda têm rendimentos per capita mais baixos do que há uma década ou mais atrás. Enquanto 40 países mantiveram um crescimento médio do rendimento per capita de mais de 3% ao ano desde 1990, 55 países, principalmente na África Subsariana e na Europa do Leste e Comunidade de Estados Independentes (CEI), tiveram rendimentos per capita decrescentes.”Também o sector do emprego se encontra bipolarizado entre as grandes oportunidades para os mais qualificados e as escassas oportunidades para os menos qualificados. Assim, se um trabalhador qualificado pode facilmente pensar em ultrapassar as barreiras nacionais e lançar-se no mercado mundial de trabalho, para os trabalhadores com poucas qualificações este cenário é altamente improvável. O mercado mundial de trabalho abre, assim, as suas portas aos trabalhadores mais qualificados, seja qual for o seu país de origem. Para estes afortunados, é a grande oportunidade de uma melhor carreira com melhores remunerações.Mas as desigualdades ultrapassam em muito as pessoas. Elas sentem-se em termos de países. “O hiato de rendimento entre o quinto da população mundial que vive nos países mais ricos e o quinto que vive nos mais pobres era de 74 para 1 em 1997, acima de 60 para 1 em 1990 e de 30 para 1 em 1960.”“Nos últimos anos da década de 90, o quinto da população mundial que vive nos países de rendimento mais elevado tinha:
86% do PIB mundial – o quinto da base apenas 1%.
82% dos mercados mundiais de exportação – o quinto da base apenas 1%.
68% do investimento directo estrangeiro – o quinto da base apenas 1%.
74% das linhas telefónicas mundiais, meios básicos de comunicação hoje – o quinto da base apenas 1,5%.”O Relatório do Desenvolvimento Humano de 1999 apresenta também os seguintes dados relativos à concentração de rendimento, recursos e riqueza entre pessoas, empresas e países:
“Os países da OCDE, com 19% da população mundial, detêm 71% do comércio mundial de bens e serviços, 58% do investimento directo estrangeiro e 91% do total de utilizadores da Internet.
Nos quatro anos anteriores a 1998, as 200 pessoas mais ricas do mundo mais do que duplicaram a sua riqueza líquida, para cima de 1 bilião de dólares. Os activos dos três primeiros multimilionários são superiores ao PNB conjunto de todos os países menos desenvolvidos e dos seus 600 milhões de pessoas.
A vaga recente de fusões e aquisições está a concentrar o poder do capital nas mega-empresas – com o risco de desgastar a concorrência. Em 1998, as 10 maiores empresas de pesticidas controlavam 85% de um mercado mundial de 31 mil milhões de dólares – e as 10 maiores empresas de comunicações, 86% de um mercado de 262 mil milhões.
Em 1993, apenas dez países eram responsáveis por 84% das despesas mundiais de investigação e desenvolvimento e controlavam 95% das patentes americanas das duas últimas décadas. Além disso, mais de 80% das patentes concedidas nos países em desenvolvimento pertencem a residentes nos países industrializados.”
Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano 1999 – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Adaptado).

Globalização - um novo conceito
O novo conceito de globalização
Apesar de no séc. XIX já estarem reunidas algumas das condições necessárias para promover a globalização, a verdade é que, principalmente nas últimas duas décadas, surgiram novos elementos para a globalização.Novos mercados, novos actores, novas regras e normas, novos instrumentos de comunicação aparecem agora como os grandes factores conducentes à globalização.Nos novos mercados englobam-se:
“mercados mundiais em crescimento nos serviços – banca, seguros, transportes.
novos mercados financeiros – desregulamentados, interligados mundialmente, trabalhando 24 horas por dia, com acção à distância em tempo real, com novos instrumentos tais como os derivados. Os corretores financeiros estão no topo das ligações. Comunicações instantâneas, fluxos livres de capital e constantes actualizações vindas de todo o mundo habilitam os mercados financeiros, de Londres a Jacarta, de Tóquio a Nova Iorque, a actuar como uma unidade, em tempo real.
proliferação de fusões e aquisições – as fusões e aquisições além fronteiras foram responsáveis por 59% do investimento directo estrangeiro total em 1997.
mercados mundiais de consumo com marcas mundiais.”Por novos actores entendem-se: “- sociedades multinacionais, com produção e comercialização integradas, dominando a produção mundial – as empresas multinacionais percorrem os mercados mundiais e integram a produção. - a Organização Mundial do Comércio – primeira organização multilateral com autoridade para impor o cumprimento de regras aos governos nacionais; - um sistema internacional de tribunais criminais em criação; - uma rede internacional de ONG em grande expansão – as ONG, em linha, podem fazer campanhas em todo o mundo, com as suas mensagens atravessando fronteiras em segundos. - blocos regionais em proliferação e ganhando importância – União Europeia, Associação dos Países do Sudeste Asiático, Mercosul, Acordo Norte-Americano de Comércio Livre, Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, entre muitos outros; - mais agrupamentos de coordenação de políticas – G-7, G-10, G-22, G-77, OCDE.” Se os mercados e os actores sócio-económicos parecem convergir para uma verdadeira globalização, há que impor novas regras e normas para que tudo possa funcionar em conformidade:
“Políticas económicas de mercado em difusão por todo o mundo, com maior privatização e liberalização do que em décadas anteriores;
Adopção ampla da democracia como escolha de regime político;
Convenções sobre direitos humanos e instrumentos em preparação, quer sobre a cobertura, quer sobre o número de signatários – e crescente consciência das pessoas em todo o mundo;
Objectivos consensuais e agenda de acção para o desenvolvimento;
Convenções e acordos sobre o ambiente global – biodiversidade, camada de ozono, recolha de resíduos perigosos, desertificação, alterações climáticas;
Acordos multilaterais sobre o comércio, assumindo novas agendas tais como as condições ambientais e sociais;
Novos acordos multilaterais – sobre serviços, propriedade intelectual, comunicações – comprometendo mais os governos nacionais do que quaisquer acordos anteriores;
Acordo Multilateral sobre Investimento em debate.” Finalmente, os novos instrumentos de comunicação, mais rápidos e mais baratos, têm, indubitavelmente, um papel preponderante neste novo conceito de globalização: “- Internet e comunicação electrónica ligando muitas pessoas em simultâneo; - Telefones celulares;- Máquinas de fax;- Transportes aéreos, ferroviários e rodoviários, mais rápidos e mais baratos; - Desenho por computador.”São todos estes factores reunidos que lançam para o séc. XXI o novo conceito de globalização.
Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano 1999 – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Adaptado)

8º ANO: BIOGRAFIA-DAMIÃO DE GÓIS: HISTÓRIA DE PORTUGAL

A vida de Damião de Góis
Damião de Góis
Damião de Góis distingue-se na História portuguesa pelos seus feitos de humanista e de historiógrafo. Numa época em que as novas ideias fervilhavam por toda a Europa mas eram censuradas pela Inquisição, Damião de Góis fez, até ao fim, valer a sua posição.Damião de Góis nasceu em Fevereiro de 1502 numa quinta em Alenquer, perto de Lisboa. O seu pai era Rui Dias de Góis, almoxarife da rainha D. Leonor, e a sua mãe era Isabel Gomes de Limi, neta de Nicolau de Limi, um nobre flamengo que se havia estabelecido em Portugal.Em 1511, com apenas 9 anos de idade, entra para o Paço da Ribeira, como pajem do rei D. Manuel I. Pouco tempo depois, fica com as funções de moço de câmara.Em 1513, fica órfão de pai. Nessa altura, e como era hábito na época, os moços de câmara e fidalgos tinham direito a uma educação esmerada e polivalente na corte portuguesa. Foi o que aconteceu ao jovem Damião.Nos Paços Reais, Damião não só recebeu uma educação digna das maiores hierarquias da nobreza como fez amizade com o futuro rei D. João III, que tinha a sua idade. As brincadeiras que partilharam na infância já faziam antever a amizade que se iria seguir na idade adulta.Com um acesso tão privilegiado à corte, Damião testemunha alguns acontecimentos marcantes da História de Portugal: o período áureo do reinado de D. Manuel e o início dos Descobrimentos e da Expansão portuguesa. Além disso, convive com fidalgos de renome, homens de armas e marinheiros e assiste ao nascimento do futuro Cardeal D. Henrique, que viria a ser Inquisidor-Geral e rei. Conhece todos os poetas que frequentam a corte e nomes históricos como Pedro Nunes, Garcia de Orta e Gil Vicente.D. Manuel I morre em 1511 e, dois anos depois, Damião de Góis parte para a Flandres, a mando de D. João III. Embarca na armada de Pêro Afonso de Aguiar para ir desempenhar as funções de escrivão na Feitoria portuguesa de Antuérpia. É o início de uma vida inteira de viagens pela Europa...Estabelecido num dos maiores centros cosmopolitas da Europa, onde a riqueza material e cultural é fácil de alcançar, Damião de Góis depressa começa a tirar o melhor partido desta situação.Ao mesmo tempo que desempenha as suas funções na Feitoria, Damião de Góis completa os seus estudos humanísticos e viaja por todas as províncias dos Países Baixos. Numa destas viagens, visita Freiburg, onde conhece Erasmo.Em 1529, desloca-se à Europa Oriental, como enviado régio de D. João III, com a missão de tratar do casamento do Infante D. Luís com Edviges, filha de Sigesmundo I. Visita Dantzig, Vilna, Thorn, Cracóvia e Poznan.Em 1531, regressa ao oriente europeu, novamente como enviado régio de D. João III. Visita Schleswig, Lübeck, Luneburg, Ülzen, Magdeburg, Wittemberg, Frankfurt, Poznan e Dantzig. Nestas viagens, trava conhecimento com importantes vultos do humanismo europeu: além de Erasmo, conhece Lutero, Melanchton, Dürer, Johannes Magnus, Bonifácio Amerbach, Nicolau Clenardo, entre outros.Entre tantos humanistas, quem mais o influenciou foi Erasmo de Roterdão, na casa de quem chegou a estar hospedado. Damião de Góis sentia um grande fascínio pela personalidade de Erasmo e estava muito interessado no movimento da Reforma Protestante.Em 1533, Damião de Góis regressa a Portugal, onde D. João III lhe oferece o cargo de tesoureiro da Casa da Índia, um dos melhores cargos públicos da época. Damião recusa porque quer voltar para o estrangeiro.É nessa altura que Damião de Góis passa alguns meses hospedado na casa de Erasmo, em Freiburg, onde conhece Glareanus, um historiador, poeta, filósofo, matemático e músico. Pensa-se que terá sido nesta época que Damião decidiu desenvolver as suas aptidões musicais.Depois da estada em casa de Erasmo, Damião parte para Pádua, na Itália, para prosseguir os seus estudos universitários. Em Pádua, conhece o geógrafo Ramúsio, o basco Inácio de Loyola e o padre Simão Rodrigues de Azevedo. Em 1538, termina os seus estudos e regressa aos Países Baixos.Em Haia, casa com Joanna van Hargen, filha de um conselheiro flamengo do Imperador Carlos V. Dedica-se à escrita de várias obras em latim (a língua, por excelência, do período humanista) com o objectivo de dar a conhecer as glórias portuguesas no Oriente.Em 1545, regressa definitivamente a Portugal. A pedido de D. João III, vinha ocupar o cargo de mestre e guarda roupa do príncipe D. João. Devido à oposição de alguns sectores da sociedade portuguesa da época, nomeadamente dos jesuítas, Damião de Góis nunca chegou a desempenhar esse cargo.Nessa altura, a Inquisição já andava a prestar mais atenção ao humanista português. O padre Simão Rodrigues, com quem Damião privara em Pádua, formulara uma denúncia ao Tribunal do Santo Ofício contra Damião de Góis, com base na relação próxima que o português tivera com Lutero. Para o padre português, Damião de Góis era, tal como os humanistas com quem estabelecera contacto, um herege.Talvez devido aos conhecimentos que tinha na corte e à amizade de infância que o ligava ao rei e ao Cardeal Inquisidor D. Henrique, a denúncia não chegou a ir para a frente.Em 1548, foi nomeado, por alvará régio, Guarda-mor da Torre do Tombo. Nos Paços de Alcáçova, onde vivia, Damião de Góis levava uma vida de fausto e opulência, propícia a convívios de música e canto, o que provocava sentimentos de inveja junto da sociedade portuguesa.Em 1550, é novamente denunciado à Inquisição, mais uma vez pelo padre jesuíta Simão Rodrigues. A denúncia voltou a não ter seguimento.Enquanto guarda-mor, Damião de Góis pôde aperfeiçoar o seu ofício de historiógrafo, devido ao contacto próximo que tinha com os documentos históricos. Assim, em 1558, um ano depois da morte de D. João III, o Cardeal D. Henrique, então regente do reino, incumbe-lhe a tarefa de escrever a Crónica d´El Rei D. Manuel.Durante alguns anos, Damião de Góis trabalha com afinco e dedicação na redacção do texto. O seu lado humanista, fiel aos factos históricos e avesso a bajulações hipócritas, fez com que escrevesse a Crónica com a maior isenção que lhe era possível.Assim, em 1566, saem as 1.ª e 2.ª partes da Crónica de D. Manuel. No ano seguinte, é a vez de verem a luz do dia as 3.ª e 4.ª partes e a Crónica do Príncipe D. João.A verdade nua e crua das crónicas não agradou aos grandes senhores do reino. Choveram protestos e acusações contra o humanista e o seu processo foi reaberto pela Inquisição.A 31 de Março de 1571, o Conselho Geral do Santo Ofício ordenou a prisão de Damião de Góis, que entrou para os seus cárceres secretos em 4 de Abril do mesmo ano. No dia 2 de Maio de 1572, o humanista foi formalmente acusado de “herege, luterano, pertinaz e negativo”. Foi preso no
Mosteiro da Batalha pouco depois de ter sido proferida a sua sentença.Depois de passar algum tempo na prisão, foi libertado, não se sabendo por que razão. Pouco tempo depois, morreu em circunstâncias misteriosas. Segundo a versão oficial dos acontecimentos, no dia 30 de Janeiro de 1574, Damião de Góis viajava em direcção ao Mosteiro de Alcobaça. Pernoitou numa venda, onde terá caído sobre o fogo de uma lareira que acendera para se proteger do frio. Terá morrido parcialmente calcinado.No entanto, as suspeitas de que tenha sido assassinado são muito fortes. Aquando da transladação dos seus restos mortais da Igreja de Santa Maria da Várzea para a Igreja de S. Pedro, ambas em Alenquer, 350 anos depois da sua morte, confirmou-se a existência de uma fractura no crânio, o que leva a crer que tenha, realmente, sido assassinado.


Damião de Góis e a Inquisição
O papel da Inquisição na vida de Damião de Góis

Numa época em que as ideias humanistas fervilhavam e que o movimento da Reforma Protestante estava no seu auge, a relação do Tribunal do Santo Ofício com os partidários do Humanismo e as suas novas ideias não era das melhores. Embora poupado durante algum tempo, pensa-se que por interferência régia, Damião de Góis acabou por cair nas mãos da Inquisição.Devido às várias viagens que fez pela Europa fora, Damião de Góis tornou-se um fervoroso adepto das ideias humanistas e manteve contactos próximos com grandes nomes do Humanismo e da Reforma Protestante, como Erasmo de Roterdão e Martinho Lutero. Foi, principalmente, o contacto com este último que levou às denúncias feitas pelo padre jesuíta Simão Rodrigues de Azevedo ao Tribunal do Santo Ofício.Aquando da sua estada em Pádua, para prosseguir os seus estudos universitários, Damião de Góis privou com Simão Rodrigues de Azevedo. O padre jesuíta conhecia as relações de amizade de Damião e criticava duramente os contactos que ele mantinha, principalmente, com Lutero.Para Simão Rodrigues, Lutero era a incarnação do Diabo. Pioneiro no movimento da Reforma Protestante, Martinho Lutero era considerado um herege pela Igreja Católica. Damião de Góis, ao manter contactos com tal inimigo do Catolicismo, só poderia ser também, ele próprio, um herege!Além disso, Damião mantinha também relações de amizade com Erasmo de Roterdão que, embora não renegasse o Catolicismo, era também um motivo de desconfiança para a Igreja Católica.Quando regressou a Portugal, Simão Rodrigues não hesitou em denunciar Damião de Góis à Inquisição. Em Setembro de 1545, Simão Rodrigues dirige-se à Inquisição de Évora para denunciar o seu antigo colega. Acusa-o de heresia e dá como exemplos o facto de Damião de Góis, aquando da sua estada em Pádua, ter louvado Lutero, defendido as suas ideias heréticas e ter demonstrado grande consideração pelo protestante.Apesar de Simão Rodrigues ocupar uma alta posição na sociedade da época, os inquisidores não deram seguimento ao processo de Damião de Góis. Pensa-se que o facto de Damião ser amigo íntimo de D. João III e do Cardeal D. Henrique tenha sido a principal razão para que o Santo Ofício ignorasse as denúncias. Além disso, apesar de Simão Rodrigues ser uma testemunha de confiança, não existiam mais testemunhas para os factos delatados.A acrescentar a estas razões, está também o estatuto de Damião de Góis enquanto figura de prestígio por toda a Europa. Levar adiante uma queixa desta natureza provocaria, provavelmente, reacções muito adversas vindas de toda a Europa, o que não conviria nada ao reino.Porém, Simão Rodrigues não desiste. Em 1550, volta a denunciar Damião de Góis, desta vez em Lisboa. Reafirma as suas acusações e acrescenta que viu Damião de Góis a comer queijo fresco e carne em dias proibidos pela Igreja Católica.Mais uma vez, as denúncias não tiveram seguimento.Vinte e seis anos passariam até que Damião de Góis fosse, finalmente, preso. Na origem da sua prisão está a Crónica de D. Manuel, publicada em 1566 e 1567, onde o historiógrafo, como humanista que é, faz questão de relatar apenas factos e de não se deixar levar por bajulações hipócritas.Damião de Góis perde, assim, o estado de graça em que vivera toda a sua vida. A Casa de Bragança não lhe perdoa as críticas que faz, os clérigos não gostam que defenda os cristãos etíopes e o Cardeal D. Henrique não aprecia as referências que lhe são feitas.A aparente imunidade de que gozava face ao Santo Ofício chegava, assim, ao fim. As anteriores denúncias de Simão Rodrigues e as novas acusações de Luís de Castro, genro de Damião de Góis, são as responsáveis pela prisão do humanista português.Damião de Góis defende-se das acusações de heresia que lhe são feitas, afirmando que nunca pôs em causa a fé católica, apresenta testemunhas abonatórias, recorda os serviços que prestou ao reino, mas nada parece demover os inquisidores, com o Cardeal D. Henrique à frente das hostilidades.O humanista e historiógrafo é condenado a cárcere penitencial perpétuo, escapando, assim, à sentença de morte na fogueira em auto-de-fé. No entanto, o destino (ou alguém) acaba por levá-lo à morte.A 30 de Janeiro de 1574, Damião de Góis morre, aparentemente de forma acidental, à beira da lareira que acendera para se proteger do frio. Até hoje desconhecem-se as verdadeiras causas da sua morte e permanecem as suspeitas de que tenha sido assassinado.


Damião de Góis, o humanista
Damião de Góis, humanista português

O séc. XVI foi, por excelência, o século das novas ideias a todos os níveis. O Renascimento recuperou as formas e estilos clássicos e instituiu o latim como língua de eleição. Um debate filosófico, teológico, científico e literário, capaz de questionar tudo e todos, emergia nos círculos intelectuais e culturais de toda a Europa.Em Portugal, desde logo surgiu uma grande apetência por tudo o que se passava no resto da Europa. Alguns portugueses, fascinados com as novas correntes de pensamento do Humanismo, partiram para novas paragens em busca de novos e mais abrangentes conhecimentos.Foi o caso de Damião de Góis que, em 1523, partiu para a Flandres por ordem régia. Durante mais de vinte anos correu mundo e relacionou-se com os mais eminentes nomes do Humanismo europeu. Nas suas viagens, conheceu Erasmo de Roterdão, Martinho Lutero, Melanchton, entre outros nomes célebres.Damião de Góis chegou mesmo a hospedar-se em casa de Erasmo, onde tomou contacto com as suas filosofias e ideias simpatizantes luteranas. Seriam principalmente estes conhecimentos que viriam a estar na origem das denúncias à Inquisição do padre jesuíta Simão Rodrigues, seu colega em Pádua, onde estudou na universidade.Apesar de, em muitos aspectos, Portugal estar muito virado “para fora” (não podemos esquecer que se viviam os anos áureos da Expansão Portuguesa), o Catolicismo estava muito implantado no reino, com todas as consequências que esse facto teria na possível abertura das mentes de todos os que ansiavam por mais saber.A Inquisição instalara-se em Portugal em 1536 e, com ela, a intolerância a nível religioso e cultural. Apesar de muitas das ideias humanistas não atacarem a religião, o simples facto de serem inovadoras já preocupava o Tribunal do Santo Ofício, que pretendia a todo o custo manter a ordem tradicional.Ainda assim, Damião de Góis conseguiu escapar, durante alguns anos, às garras acusatórias da Inquisição. Por ser muito bem relacionado dentro do reino e por ter alcançado um certo estatuto no estrangeiro, o Tribunal do Santo Ofício demorou algum tempo até o acusar de heresia.Na época, as ideias humanistas confundiam-se com heresia e desrespeito pela Igreja Católica porque estavam muito associadas a nomes como o de Martinho Lutero e o seu movimento de Reforma Protestante. À abertura de espírito e mentalidade europeias opunha-se a intolerância da Inquisição. Damião de Góis foi, apenas, mais uma das vítimas da intolerância inquisitorial...

quarta-feira, 30 de abril de 2008

8º ANO: BIOGRAFIA-"VASCO DA GAMA"-PORTUGAL-IDADE MODERNA

Vasco da Gama
Vasco da Gama (1469-1524} foi um dos mais célebres navegadores portugueses. Foi a ele que D. Manuel I confiou o comando da frota que, em 8 de Julho de 1497, largou do Tejo em demanda da Índia, com 150 homens (marinheiros e soldados) distribuídos por quatro pequenos navios. A 17 de Abril de 1498, avistava Calecut (ou Calecute). Estava descoberto o caminho marítimo para a Índia.
Vasco da Gama regressou a Lisboa no verão de 1499, um mês depois de seus companheiros, pois teve de enterrar o irmão mais velho (Paulo da Gama que adoecera e acabara por morrer na ilha Terceira, nos Açores). D. Manuel recompensou este glorioso feito, nomeando Vasco da Gama almirante-mor das Índias e dando-lhe uma renda de trezentos mil réis que passaria para os filhos que tivesse. Recebeu, conjuntamente com os irmãos, o título de Dom e duas vilas, Sines e Vila Nova de Milfontes.
Voltou mais duas vezes à Índia, de que foi governador e segundo vice-rei e onde acabou por morrer, na cidade de Cochim.

terça-feira, 29 de abril de 2008

8º ANO: FILME "1492-CRISTÓVÃO COLOMBO" -IDADE MODERNA

1492 - CRISTÓVÃO COLOMBO
Título original: 1492 - Conquest of Paradise
Realizador: Ridley Scott.
Actores: Gérard Depardieu, Sigourney Weaver, Armand Assante, Fernando Rey, Angela Molina, Loren Dean, Michael Wincott, Tckeky Karyo, Frank Langella, Kevin Dunn, Fernando Guillen. Origem: EUA / França / Espanha
Ano: 1992
Duração: 145 minutos
Um dos filmes realizados por ocasião da comemoração dos 500 anos da descoberta da América e, sem dúvida, o melhor deles. O filme centra-se nos efeitos da colonização europeia sobre os povos indígenas e traça-nos o retrato de um homem - Colombo - dividido entre dois continentes e duas culturas. Apesar de algumas imprecisões históricas, vale pela realização segura de Scott e pelo realismo de algumas reconstituições.