As Transformações no Império Romano
Durante o governo de Diocleciano e Constantino, várias medidas foram adoptadas na tentativa de conter a crise, como a criação de impostos pagos em produtos, congelamento de preços e salários, e a fixação do camponês à terra, iniciando-se a prática de um processo de maior ruralização.
O imperador Constantino foi ainda o responsável pela conciliação entre o Império e o cristianismo, a partir do Edito de Milão (313), que garantia a liberdade religiosa aos cristãos, que até então haviam sofrido intensas perseguições e que naquele momento representavam uma possibilidade de justificativa ao poder centralizado e ainda serviria para travar o movimento popular e de escravos, uma vez que a doutrina cristã reforçava a esperança de uma vida digna após a morte, no Reino de Deus.
A nova religião foi ainda mais reforçada durante o governo de Teodósio quando, através do Edito de Tessalónica, o cristianismo foi considerado como religião oficial do Império. A política imperial baseava-se na utilização da Igreja como aliada, na medida em que esta era uma instituição hierarquizada e centralizada e que nesse sentido, contribuiria para justificar a centralização do poder.
A Desagregação
Apesar desse conjunto de medidas, a crise económica aprofundava-se, assim como a presença de povos bárbaros aumentava, estimulando a fragmentação territorial e a ruralização, pois o desenvolvimento das Villae estimulava uma economia cada vez mais voltada para a auto-suficiência. Esse fenómeno era particularmente forte na parte ocidental do Império, onde a presença bárbara foi muito maior e onde a decadência do comércio foi mais acentuada.
A divisão do Império em duas partes no final do século IV também contribuiu para esse processo.
No século V (ano de 409) passaram pela Península Ibérica Alanos e Vândalos, a caminho do Norte de África, e Suevos e Visigodos que aqui se estabeleceram.
No entanto, após anos de guerra, os Visigodos venceram os Suevos, passando a dominar toda a Península. A capital do reino dos Visigodos era Toledo.
· Francos: estabeleceram-se na região da actual França e fundaram o Reino Franco;
· Lombardos: invadiram a região norte da Península Itálica;
· Anglos e Saxões: penetraram e instalaram-se no território da actual Inglaterra;
· Burgúndios: estabeleceram-se no sudoeste da França;
· Visigodos: instalaram-se na região da Gália, Itália e Península Ibérica;
· Suevos : invadiram e habitaram a Península Ibérica;
Imperador Constatino e Jesus Cristo |
O imperador Constantino foi ainda o responsável pela conciliação entre o Império e o cristianismo, a partir do Edito de Milão (313), que garantia a liberdade religiosa aos cristãos, que até então haviam sofrido intensas perseguições e que naquele momento representavam uma possibilidade de justificativa ao poder centralizado e ainda serviria para travar o movimento popular e de escravos, uma vez que a doutrina cristã reforçava a esperança de uma vida digna após a morte, no Reino de Deus.
A nova religião foi ainda mais reforçada durante o governo de Teodósio quando, através do Edito de Tessalónica, o cristianismo foi considerado como religião oficial do Império. A política imperial baseava-se na utilização da Igreja como aliada, na medida em que esta era uma instituição hierarquizada e centralizada e que nesse sentido, contribuiria para justificar a centralização do poder.
A Desagregação
Bárbaros |
Apesar desse conjunto de medidas, a crise económica aprofundava-se, assim como a presença de povos bárbaros aumentava, estimulando a fragmentação territorial e a ruralização, pois o desenvolvimento das Villae estimulava uma economia cada vez mais voltada para a auto-suficiência. Esse fenómeno era particularmente forte na parte ocidental do Império, onde a presença bárbara foi muito maior e onde a decadência do comércio foi mais acentuada.
A divisão do Império em duas partes no final do século IV também contribuiu para esse processo.
O Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla ainda conseguiu manter uma actividade comercial com outras regiões do Oriente, enquanto que o Império Romano do Ocidente, com capital em Milão, viveu um aprofundamento constante da crise.
Podemos perceber que nesse período de agonia final do Império Romano do Ocidente surgiram características que irão sobreviver e que estarão presentes na Idade Média, fazendo parte da estrutura feudal, como o trabalho do servo e a organização das Villae, que servirão de modelo para o trabalho servil e para a organização do Feudo; assim como o cristianismo.
Povos Bárbaros
Em volta do Império Romano viviam povos a quem os Romanos chamavam "Bárbaros" por não falarem latim nem terem os mesmos hábitos. A partir do século III começaram a deslocar-se para Oeste, invadindo o Império e derrotando as legiões romanas. Assim se deu a queda do Império Romano a Ocidente.
Entre os séculos II e III o Império começou a sentir os sinais da crise.A diminuição do número de escravos, as rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras. Em relação às invasões é importante notar que a região europeia do império passou a ser ocupada por povos nómadas, de diferentes origens e em alguns casos, que realizavam um processo de migração, ou seja, sem a utilização de guerra contra os romanos. Alguns desses povos foram considerados aliados de Roma e a eles confiada a defesa da fronteira do Império.
Entre os séculos II e III o Império começou a sentir os sinais da crise.A diminuição do número de escravos, as rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras. Em relação às invasões é importante notar que a região europeia do império passou a ser ocupada por povos nómadas, de diferentes origens e em alguns casos, que realizavam um processo de migração, ou seja, sem a utilização de guerra contra os romanos. Alguns desses povos foram considerados aliados de Roma e a eles confiada a defesa da fronteira do Império.
Invasões Bárbaras
No século V (ano de 409) passaram pela Península Ibérica Alanos e Vândalos, a caminho do Norte de África, e Suevos e Visigodos que aqui se estabeleceram.
No entanto, após anos de guerra, os Visigodos venceram os Suevos, passando a dominar toda a Península. A capital do reino dos Visigodos era Toledo.
Principais Povos Bárbaros
· Francos: estabeleceram-se na região da actual França e fundaram o Reino Franco;
· Lombardos: invadiram a região norte da Península Itálica;
· Anglos e Saxões: penetraram e instalaram-se no território da actual Inglaterra;
· Burgúndios: estabeleceram-se no sudoeste da França;
· Visigodos: instalaram-se na região da Gália, Itália e Península Ibérica;
· Suevos : invadiram e habitaram a Península Ibérica;
Guerreiro Suevo
· Vândalos : estabeleceram-se no norte da África e na Península Ibérica;
Guerreiro Vândalo
· Ostrogodos : invadiram a região da actual Itália.
A pouco e pouco, os Visigodos foram adoptando o modo de vida romanizado dos povos peninsulares, tendo-se até convertido ao Cristianismo.
Guerreiro Visigodo
1 comentário:
A religião percebida como um instrumento político é bem diferente de quando é percebida como um instrumento de aperfeiçoamento moral. A tendência é que ela seja apreciada preferencialmente pela segunda possibilidade. No entanto, é sob o ponto de vista secular que faço essa reflexão a respeito da origem do cristianismo. Conheça um pouco mais a respeito da maior farsa histórica de todos os tempos. Visite a página do livro A Origem do Cristianismo em Reflexão, no Facebook:
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