Adelino Palma Carlos (n. 1905 m. 1992)
Adelino da Palma Carlos: Primeiro-Ministro do I Governo Provisório (de 17 de Maio a 18 de a Julho de 1974).
Foi a este prestigiado advogado de ideias liberais que Spínola recorreu para chefiar o primeiro governo saído da revolução de 1974. Com ligações a importantes grupos económicos e insuspeito de simpatias esquerdistas, tinha o perfil necessário para garantir a respeitabilidade do novo governo nos meios conservadores e internacionais.
Mas, numa conjuntura política em que a balança da relação de forças se inclinava decididamente para a esquerda, aliás fortemente representada no seio do governo, a sua tarefa não seria fácil.
Tanto mais que Spínola, seu principal apoio institucional, experimentava dificuldades crescentes junto do MFA.
Em vão procurou o Presidente da República criar uma forte corrente nacional e militar que reforçasse a sua posição política, através de deslocações pelo País e apelos ao "bom povo português".
O próprio Conselho de Estado viria a recusar as suas propostas de concentração do poder nas instâncias presidencial e governamental através de um referendo constitucional.
Em consequência disto, Palma Carlos pedirá a sua demissão.
Adelino Palma Carlos |
Foi a este prestigiado advogado de ideias liberais que Spínola recorreu para chefiar o primeiro governo saído da revolução de 1974. Com ligações a importantes grupos económicos e insuspeito de simpatias esquerdistas, tinha o perfil necessário para garantir a respeitabilidade do novo governo nos meios conservadores e internacionais.
Mas, numa conjuntura política em que a balança da relação de forças se inclinava decididamente para a esquerda, aliás fortemente representada no seio do governo, a sua tarefa não seria fácil.
Tanto mais que Spínola, seu principal apoio institucional, experimentava dificuldades crescentes junto do MFA.
Em vão procurou o Presidente da República criar uma forte corrente nacional e militar que reforçasse a sua posição política, através de deslocações pelo País e apelos ao "bom povo português".
O próprio Conselho de Estado viria a recusar as suas propostas de concentração do poder nas instâncias presidencial e governamental através de um referendo constitucional.
Em consequência disto, Palma Carlos pedirá a sua demissão.
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