Francisco da Costa Gomes (n. 1914 m.2001)
Francisco da Costa Gomes nasceu em Chaves, em 1914. Iniciou a sua carreira militar em 1931 e, em 1944, licenciou-se em Ciências Matemáticas. Em 1948 completou o curso do Estado Maior.
Em 1958, foi nomeado subsecretário de Estado do Exército, cargo de que foi exonerado devido à sua participação na Abrilada (golpe Botelho Moniz) contra a política colonial de Salazar. Em 1965 é nomeado 2º Comandante da Região Militar de Moçambique, passando a 1º Comandante em 1967.
Entre 1970 e 72, foi comandante chefe das Forças Armadas de Angola. Em ambos os territórios conseguiu uma transitória pacificação da guerra, com vantagens para o exército português. Em Outubro de 1972, seria nomeado Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, cargo de que foi exonerado a 14 de Março de 74, por se ter recusado a chefiar os generais dos três ramos das FAs na homenagem ao então Presidente Américo Tomás (Brigada do Reumático).
Retomou estas funções após o 25 de Abril de 1974, enquanto membro da JSN.
Foi o chefe militar mais votado pelos capitães, para integrar as estruturas dirigentes, após a revolução. Presidente da República (de Setembro de 1974 a Julho de 1976).
A partir de 1977, desenvolve intensa actividade nacional e internacional, integrando a Presidência do Conselho Mundial da Paz e do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Integrava ainda o Grupo de Generais para a Paz e o Desarmamento. Promovido a Marechal em 1982. Morre em 2001.
Francisco da Costa Gomes |
Em 1958, foi nomeado subsecretário de Estado do Exército, cargo de que foi exonerado devido à sua participação na Abrilada (golpe Botelho Moniz) contra a política colonial de Salazar. Em 1965 é nomeado 2º Comandante da Região Militar de Moçambique, passando a 1º Comandante em 1967.
Entre 1970 e 72, foi comandante chefe das Forças Armadas de Angola. Em ambos os territórios conseguiu uma transitória pacificação da guerra, com vantagens para o exército português. Em Outubro de 1972, seria nomeado Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, cargo de que foi exonerado a 14 de Março de 74, por se ter recusado a chefiar os generais dos três ramos das FAs na homenagem ao então Presidente Américo Tomás (Brigada do Reumático).
Retomou estas funções após o 25 de Abril de 1974, enquanto membro da JSN.
Foi o chefe militar mais votado pelos capitães, para integrar as estruturas dirigentes, após a revolução. Presidente da República (de Setembro de 1974 a Julho de 1976).
A partir de 1977, desenvolve intensa actividade nacional e internacional, integrando a Presidência do Conselho Mundial da Paz e do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Integrava ainda o Grupo de Generais para a Paz e o Desarmamento. Promovido a Marechal em 1982. Morre em 2001.
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