segunda-feira, 28 de abril de 2008

7º ANO: NEOLÍTICO- CASTROS

O NEOLÍTICO - CASTROS OU CITÂNIAS

Castro de São Lourenço em Esposende
 com uma casa reconstruída.
A Idade do Ferro trouxe os celtas e com eles surgiram os castros ou citânias, ou ainda, como o povo lhes chama, os crastos.
Cons­truções fortificadas no cimo dos montes com carácter marcadamente defensivo: "Em todo o Norte de Portugal apesar das rudes destruições e do natural desgaste erosivo, existem ainda múltiplos sinais de vida pré-histórica (antas, antelas, mamoas, castros, citâ­nias) pedregulhada de feição castrense ou alguma vaga tradição de vivência milenária. Mais do que rudimentares fortalezas, cada citâ­nia e cada castro seria uma espécie de observatório do mundo".
O espólio geralmente encontrado nos castros escavados tem carac­terísticas neolíticas, como por exemplo os machados polidos, a cerâmica, as lâminas de sílex e mós do tipo primitivo.
O monte de São Romão, onde está implantada a Citânia de Briteiros, é considerado, pelo director do Centro Nacional de Arte Rupestre (CNART), António Martinho Baptista, como um “verdadeiro santuário de gravuras rupestres”.No decurso de uma campanha nocturna para utilização de técnicas fotográficas que permitiram registar, com maior precisão, os elementos de arte rupestre em duas rochas sinalizadas desde o tempo de Martins Sarmento (que no século XIX fez as primeiras prospecções e registos no local), um grupo de investigadores – do CNART, Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho e da Sociedade Martins Sarmento – descobriu “sinais que ninguém sabe interpretar”, mas cuja originalidade e excepcionalidade são reveladores de grande importância patrimonial.Os sinais gravados na pedra apresentam vários círculos concêntricos, unidos entre si por pequenas galerias “que mais parecem carreiros de montanha”.

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