A Mitologia Romana
Como quase todos os povos da Antiguidade, os Romanos, antes da cristianização, eram politeístas.
Baco (Bacchus-i)- filho bastardo de Júpiter e de Sémele. Esta morreu incendiada, antes de ele nascer, quando Júpiter lhe mostrou todo o seu fulgor; o pai conseguiu salvar o filho, recolhendo-o na sua própria coxa, donde veio à luz. Nasceu em Tebas, na Grécia, mas o pai, para o esconder das vista de Juno, (esposa de Júpiter), mandou-o criar por ninfas num vale de delícias chamado Nisa. Ensinou os homens a fabricar vinho e é o inspirador dos excessos de êxtase e violência. Fazia-se acompanhar de um cortejo de Bacantes e usava como bastão uma vara enramada com folhas de parra, cachos de uvas e uma pinha na ponta: o "tirso". .
Era também representado com hastes na cabeça.
Conquistou a Índia e era adorado no Oriente.
Baco - deus do vinho e dos vícios.
Vénus (Venus-eris)- É a antiga deusa romana dos jardins, da vegetação e do amor foi identificada com Afrodite grega.
Na sua qualidade de mãe do herói Eneias, o fundador mítico do povo romano, foi considerada a antepassada Gens Tulia e a protectora da cidade de Roma.
Vénus possuía um santuário perto de Ardea, construído antes da fundação de Roma.
Apolo (Apollo-onis) - uma das divindades da mitologia grega e romana .
Era o deus do sol, do pensamento e da meditação. Por ser muito belo, a mitologia atribuiu-lhe aventuras amorosas. Era especialmente venerado em Delfos, onde pronunciava oráculos pela boca de Pítia ou Pitonisa.
Marte (Mars-tis) - divindade romana, correspondente ao deus grego Ares. Da sua ligação ocasional com Reia, nasceram os gémeos Rómulo e Remo, fundadores de Roma. Era venerado como o deus da Primavera, daí o nome do mês de Março, sendo por isso o protector da natureza e da agricultura, bem como da guerra. Também foi o eterno apaixonado de Vénus.
Marte – o deus da guerra.
Diana (Diana-ae) - Diana é a deusa romana identificada com a Ártemis dos gregos.
É a deusa da caça e irmã gémea de Apolo. Para os romanos Diana é principalmente a deusa da castidade e da luz da lua , simbolizada pela meia-lua que enfeita os seus cabelos.
Ela era adorada por um povo ainda inculto. Talvez por isso tenha adoptado os traços de uma mulher indígena, e as suas lendas são claramente muito pobres, mas dão cor àqueles povos. Os santuários de Cápua, onde tinha o nome de Diana Tifatina, e de Arícia, perto de Roma nas margens do rio Nemi onde era chamada de Diana Nemorensis, (a Diana dos bosques) são os mais antigos santuários . A crueldade dos seus ritos devem-se a Diana de Nemi, que era Ártemis de Táuris, que foi levada para Itália por Orestes. O rei dos bosques Rex Nemorensis sacerdote de Diana de Nemi em certas circunstâncias podia ser morto, por quem pretendesse suceder-lhe. A deusa apreciava os sacrifícios humanos. Dizia-se que Ártemis (Diana), recolheu o filho de Teseu , Hipólito, depois da sua morte e ressurreição feita pelo médico, Asclépio.
Levou para Itália e escondeu-o, com outro nome no santuário de Arícia, onde o fez seu ajudante.
Em Cápua havia a lenda de uma corça consagrada a Diana, animal de espantosa longevidade, e o seu destino esteva ligado à conservação da cidade.
Diana - A deusa da caça
Deuses Romanos |
Tal como na Grécia, a vida familiar, social e cultural dos Romanos estava ligada à religião. Os lares (deuses da família), os Penates (deuses das refeições) e os Manes (almas dos antepassados) eram os deuses domésticos. Após a conquista da Grécia, os romanos assimilaram os deuses gregos dando-lhes nomes latinos.
No período do Império, a religião tradicional passou a integrar ritos políticos e cívicos dos quais fazia parte o culto do Imperador.
A família tradicional romana, unida à volta do seu chefe e do culto doméstico, passou gradualmente a ficar desagregada. Casamentos e divórcios, principalmente nas classes mais ricas, sucediam-se como meras formalidades.
O culto aos deuses, e também ao imperador, fazia-se através de orações e sacrifícios que tinham lugar nos templos e nas aras (altares).
Os templos passaram a ser muito frequentados, além de orações e sacrifícios realizavam-se inúmeras festas com banquetes e procissões. Tal como na Grécia também havia jogos públicos que em Roma eram dedicados a Júpiter. A ostentação e o prazer estavam sempre presentes nestas festas.
As pessoas adoravam os seus deuses em dias santos e festivais, que eram em grande número. Nesta altura não havia semanas de sete dias com um dia santo de descanso, excepto entre os judeus. Rezava-se em períodos de problemas ou doenças.
Os sacerdotes (áugures e pontífices) e as sacerdotisas (vestais) eram os organizadores do culto dos deuses: os áugures interpretavam a vontade dos deuses; Os pontífices fixavam os ritos e o calendário dos "dias nefastos"; as Vestais mantinham acesa a chama sagrada no templo de Vesta. Os principais deuses: eram Júpiter (o equivalente em grego era Zeus) que era o pai dos deuses, Juno ( sua mulher), Marte, Vénus ,Diana, e Baco . Mais à frente iremos ver a sua importância entre os romanos.
No período do Império, a religião tradicional passou a integrar ritos políticos e cívicos dos quais fazia parte o culto do Imperador.
A família tradicional romana, unida à volta do seu chefe e do culto doméstico, passou gradualmente a ficar desagregada. Casamentos e divórcios, principalmente nas classes mais ricas, sucediam-se como meras formalidades.
O culto aos deuses, e também ao imperador, fazia-se através de orações e sacrifícios que tinham lugar nos templos e nas aras (altares).
Os templos passaram a ser muito frequentados, além de orações e sacrifícios realizavam-se inúmeras festas com banquetes e procissões. Tal como na Grécia também havia jogos públicos que em Roma eram dedicados a Júpiter. A ostentação e o prazer estavam sempre presentes nestas festas.
As pessoas adoravam os seus deuses em dias santos e festivais, que eram em grande número. Nesta altura não havia semanas de sete dias com um dia santo de descanso, excepto entre os judeus. Rezava-se em períodos de problemas ou doenças.
Os sacerdotes (áugures e pontífices) e as sacerdotisas (vestais) eram os organizadores do culto dos deuses: os áugures interpretavam a vontade dos deuses; Os pontífices fixavam os ritos e o calendário dos "dias nefastos"; as Vestais mantinham acesa a chama sagrada no templo de Vesta. Os principais deuses: eram Júpiter (o equivalente em grego era Zeus) que era o pai dos deuses, Juno ( sua mulher), Marte, Vénus ,Diana, e Baco . Mais à frente iremos ver a sua importância entre os romanos.
DEUSES E DEUSAS
Júpiter (lupiter-Iouis)- deus supremo do panteão romano (seu equivalente em grego era Zeus), filho de Saturno e Reia, irmão e esposo de Juno; senhor dos deuses e do Universo, era o deus do céu, da luz, do tempo e do trovão.Protector supremo do estado, reinava em Roma no Capitólio, que lhe era consagrado.
Juno (Iuno-onis)- Era uma deusa romana e estava ligada à Hera grega. Era filha de Saturno e de Reia (rainha do céu, deus da luz) que toma a forma do ciclo da lua. Esta deusa era esposa do seu irmão Júpiter.
Juno representa a mulher e as suas características, tais como o casamento, a gravidez e o parto, protegendo também as que ocupavam altos cargos administrativos e que não era casadas. Juno acaba por arcar todas as características da Juno Caprotina (deusa da fecundidade), da Juno Pronúbia (deusa do casamento) e da Juno Moneta (boa conselheira). Era celebrada em sua honra a festa das Matronalia, no dia 1 de Março. Esta ocasião simboliza o papel da mulher na sociedade. Juno tinha a função de soberania e de representar a mulher no povo romano.
Juno representa a mulher e as suas características, tais como o casamento, a gravidez e o parto, protegendo também as que ocupavam altos cargos administrativos e que não era casadas. Juno acaba por arcar todas as características da Juno Caprotina (deusa da fecundidade), da Juno Pronúbia (deusa do casamento) e da Juno Moneta (boa conselheira). Era celebrada em sua honra a festa das Matronalia, no dia 1 de Março. Esta ocasião simboliza o papel da mulher na sociedade. Juno tinha a função de soberania e de representar a mulher no povo romano.
Cupido (Cupido-inis)- o deus romano do amor, considerado filho de Vénus.
Era o equivalente ao deus grego Eros.
Personificação do amor; tinha a pretensão de ser bonito, o que fazia dele uma personagem ridícula.
Ceres (Ceres-eris) - deusa romana da fertilidade da terra, nomeadamente dos cereais .
Era o equivalente da deusa grega Démeter ;era a deusas dos cereais, das searas ,do campo ,da agricultura .
Ceres – a deusa da agricultura.
Ceres – a deusa da agricultura.
Baco (Bacchus-i)- filho bastardo de Júpiter e de Sémele. Esta morreu incendiada, antes de ele nascer, quando Júpiter lhe mostrou todo o seu fulgor; o pai conseguiu salvar o filho, recolhendo-o na sua própria coxa, donde veio à luz. Nasceu em Tebas, na Grécia, mas o pai, para o esconder das vista de Juno, (esposa de Júpiter), mandou-o criar por ninfas num vale de delícias chamado Nisa. Ensinou os homens a fabricar vinho e é o inspirador dos excessos de êxtase e violência. Fazia-se acompanhar de um cortejo de Bacantes e usava como bastão uma vara enramada com folhas de parra, cachos de uvas e uma pinha na ponta: o "tirso". .
Era também representado com hastes na cabeça.
Conquistou a Índia e era adorado no Oriente.
Baco - deus do vinho e dos vícios.
Vénus (Venus-eris)- É a antiga deusa romana dos jardins, da vegetação e do amor foi identificada com Afrodite grega.
Na sua qualidade de mãe do herói Eneias, o fundador mítico do povo romano, foi considerada a antepassada Gens Tulia e a protectora da cidade de Roma.
Vénus possuía um santuário perto de Ardea, construído antes da fundação de Roma.
Apolo (Apollo-onis) - uma das divindades da mitologia grega e romana .
Era o deus do sol, do pensamento e da meditação. Por ser muito belo, a mitologia atribuiu-lhe aventuras amorosas. Era especialmente venerado em Delfos, onde pronunciava oráculos pela boca de Pítia ou Pitonisa.
Marte (Mars-tis) - divindade romana, correspondente ao deus grego Ares. Da sua ligação ocasional com Reia, nasceram os gémeos Rómulo e Remo, fundadores de Roma. Era venerado como o deus da Primavera, daí o nome do mês de Março, sendo por isso o protector da natureza e da agricultura, bem como da guerra. Também foi o eterno apaixonado de Vénus.
Marte – o deus da guerra.
Diana (Diana-ae) - Diana é a deusa romana identificada com a Ártemis dos gregos.
É a deusa da caça e irmã gémea de Apolo. Para os romanos Diana é principalmente a deusa da castidade e da luz da lua , simbolizada pela meia-lua que enfeita os seus cabelos.
Ela era adorada por um povo ainda inculto. Talvez por isso tenha adoptado os traços de uma mulher indígena, e as suas lendas são claramente muito pobres, mas dão cor àqueles povos. Os santuários de Cápua, onde tinha o nome de Diana Tifatina, e de Arícia, perto de Roma nas margens do rio Nemi onde era chamada de Diana Nemorensis, (a Diana dos bosques) são os mais antigos santuários . A crueldade dos seus ritos devem-se a Diana de Nemi, que era Ártemis de Táuris, que foi levada para Itália por Orestes. O rei dos bosques Rex Nemorensis sacerdote de Diana de Nemi em certas circunstâncias podia ser morto, por quem pretendesse suceder-lhe. A deusa apreciava os sacrifícios humanos. Dizia-se que Ártemis (Diana), recolheu o filho de Teseu , Hipólito, depois da sua morte e ressurreição feita pelo médico, Asclépio.
Levou para Itália e escondeu-o, com outro nome no santuário de Arícia, onde o fez seu ajudante.
Em Cápua havia a lenda de uma corça consagrada a Diana, animal de espantosa longevidade, e o seu destino esteva ligado à conservação da cidade.
Diana - A deusa da caça
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